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MOMENTO SAÚDE- Exame Citopatológico


Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

O exame Citopatologico e HPV (Papiloma Vírus Humano)

Apesar de o Papiloma Vírus Humano, (ou HPV) estar em evidência, a grande maioria das pessoas não sabe o que é este vírus, o que ele causa e como se realiza o tratamento. O HPV é um vírus DNA com mais de 100 subtipos, de transmissão predominantemente sexual e com preferência para pele e mucosas.

Pode se apresentar em formas clínicas, subclínicas e latente. A forma clínica é aquela que podemos observar sob visualização direta. A forma subclínica é evidenciada apenas através do exame citopatológico (Papanicolau) e, após ser confirmado pelo Papanicolau, também pela colposcopia ou, no caso do homem, peniscopia. A forma latente é aquela onde são necessários exames mais sofisticados para diagnóstico, porque neste caso não existe nenhuma lesão visível, apenas uma suspeita de infecção.

A principio, o HPV é assintomático, podendo ficar vários anos na forma latente e subclínica; o que dificulta o seu diagnóstico e facilita a sua transmissão. Um dos sintomas mais comuns é o aparecimento de verrugas genitais, tanto no homem, quanto na mulher. É também conhecido como condiloma ou crista de galo. Inicialmente as verrugas se apresentam pequenas, podendo crescer rapidamente e causar desconforto devido à sua localização e infecções secundárias. Geralmente não estão relacionadas ao subtipo responsável pelo câncer de colo de útero, porem é altamente contagioso.

O que mais preocupa é quando o HPV se apresenta em formas subclínicas no colo do útero e na vagina. A preocupação é porque nesse tipo de infecção a mulher não desenvolve nenhum sintoma, e é apenas diagnosticado através do exame citopatológico (Papanicolau), e localizado com ajuda de um aparelho chamado colposcópio, que aumenta a imagem do colo do útero permitindo assim a visualização de lesões. Neste caso a infecção não causa nenhum tipo de corrimento, dor ou sangramento. Mas de acordo com o subtipo de HPV na lesão, pode haver fator predisponente de câncer de útero.

Em mulheres com baixa resistência, gestantes, HIV positivas ou com vários parceiros, esse tipo de infecção é mais comum.

O tratamento varia de acordo com cada caso. Geralmente quando existem verrugas, estas podem ser retiradas cirurgicamente ou através de medicações especificas. No caso de lesões subclínicas no colo do útero, estas devem ser tratadas com a aplicação de medicações até a regressão total do quadro. A forma latente é diagnosticada apenas através de técnicas de hibridização de DNA e o tratamento é individualizado.

Existe um consenso geral que a melhor forma de tratamento é a prevenção e a educação da população, ou seja, o uso do preservativo e a realização de exames periódicos (citopatológico) SEMPRE.

Dr. Marcelo Figueiredo Muller

GINECOLOGISTA E OBSTETRA

CRM-RS 23043

CLINICA VIANNA – TRAMANDAÍ

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